Resumo - Software Social

O software social refere-se ao software que permite que as pessoas se encontrem e trabalhem em colaboração através de comportamentos, existindo assim uma interacção em grupo. Boyd (em Owen, et al., 2006) aperfeiçoou 3 tipos de suporte de interacção:
- Suporte para interacção convencional entre indivíduos ou grupos, a partir de mensagens instantâneas em real-time (tempo real) para trabalho de equipa colaborativo e assíncrono, incluindo blogs.
- Suporte para feedback social, em que um grupo avalia a contribuição de outros, produzindo uma reputação digital para participantes.
- Suporte para as redes sociais criarem explicitamente e gerirem as relações pessoais dos participantes e os ajudarem a desenvolver novas relações.
Vários estudiosos chegaram á conclusão que o software social também causa mudanças no funcionamento da sociedade. Os utilizadores destes softwares saem mais beneficiados porque ficam mais participativos, chegando a despertar sentimentos que estavam isolados (adormecidos). Através deste software as pessoas resolvem problemas em colaboração.
O software social acentua a importância da interacção interpessoal em grupos que estão dedicados à aprendizagem e ensino. As pessoas participam voluntariamente nas comunidades virtuais, mais pela satisfação, interesse ou realização pessoal do que pela procura de diplomas. O software social está em todo o lado: instant messaging, IRC, fóruns da internet, blogs, wikis, serviços de rede social, redes sociais, ponto a sociais ponto-a-ponto, jogos em rede multi-jogador, sites de presença virtual, e até aplicações de compras sociais.
O software social também tem as suas críticas: para alguns é uma “completa perda de tempo”, para outros “sem lei”, ou ainda que promovem o isolamento social real porque quando confrontados com situações de cara-a-cara, estas pessoas sentem muitas dificuldades em manter verdadeiras relações sociais. Quanto à utilização do software, estes são usados por um curto período de tempo, substituídos por outros ou mesmo abandonados ocupando espaço de banda na Internet.

Bibliografia:
Patrick J. Fahy (2008). As características dos meios de aprendizagem interactiva online. Athabasca University

Resumo – Os Média na Formação à Distância

Este tema fala-nos da relação dos média com a aprendizagem, sobre a percepção de isolamento dos alunos e o papel de ensino relativamente às necessidades individuais.
Segundo Santoro, Borges e Santos (2004) a principal função dos meios de comunicação é a coordenação, cooperação e a co-construção. Estes autores não usam o termo “comunidades de aprendizagem” mas descrevem de forma eficaz o processo pelo qual são construídos. A interacção social é essencial para uma aprendizagem de qualidade. Os média possibilitam a aprendizagem individualizada reduzindo a distância transaccional levando assim a uma aquisição de conhecimentos com qualidade. É necessário ter em atenção que o ensino deverá ser adaptado a cada estudante, e a cada estilo de aprendizagem. Sendo de realçar que o professor terá de ser capaz de interpretar as necessidades especificas de cada aluno, adaptando assim os seus métodos de trabalho e ensino. Resumindo, o sucesso individual de cada aluno está directamente ligado com a forma como usa os recursos técnicos disponíveis, bem como da orientação e liderança exercida por uma professor/moderador qualificado.
O processo de aprendizagem formal não deve ser solitário, este deve ser feito através da interacção e colaboração entre membros de um grupo. Uma das principais funções do professor é proporcionar a quantidade necessária de estrutura e dialogo online, através da sua presença no ensino, este facto r é essencial para que haja interacção e colaboração.
O aluno explora tudo aquilo que o professor lhe pede, por vezes indo mais além. Para o aluno é mais importante a experiência que o professor tem com o uso das tecnologias do que a própria experiência profissional do professor. Isto ressalta a importância para os alunos online dos meios adequados e do projecto, apoiado por professores competentes nestes meios (Mandell & Herman, 1996; Ragan, 1999; Conrad, 2005).

Bibliografia:
Patrick J. Fahy (2008). As características dos meios de aprendizagem interactiva online. Athabasca University

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